30 de maio de 2012

QUEM NÃO AMA, NÃO VIVE !

Um homem que acabara de morrer chegou às portas do Céu.
Antes de permitir sua entrada, São Pedro interrogou-o:
– Você amou alguém?
– Não – respondeu o homem.
– Nunca amei mulher alguma.
– Teve algum amigo de quem gostasse?
– Não. Nunca me interessei por ninguém.
– Uma criança algum dia despertou ternura em você?
– Nunca.
– Talvez tenha amado um bicho de estimação. Não sentia amor pela natureza?
– Não.
– Então, por que demorou tanto?
disse São Pedro, com o olhar severo.
– Você já estava morto a muito tempo!

Chico Dantas e Maria Lúcia Dal Farra lançam livros na Saraiva



O casal Francisco Dantas e Maria Lúcia Dal Farra estarão amanhã,  a partir das 18h30, lançando e autografando respectivamente, na Saraiva Mega Store do Shopping Riomar, os livros "Caderno de Ruminações" e "Alumbramentos". Dantas que tem em seu currículo, títulos como "Desvalidos" (1993), "Sob o Peso das Sombras" (2004) e "Cabo Josino Viloso" (2005), agora em "Caderno de Ruminações" (Editora Alfaguara) transpõe a história para a capital sergipana, onde o personagem principal, Dr. Otávio Benildo Rocha venturoso, passa por uma crise de meia-idade e vê sua vida andar para trás tanto no campo profissional quanto amoroso.

"Alumbramentos" (Editora Iluminuras), por sua vez, é mais novo livro da poetisa Maria Lúcia Dal Farra, que aproveitará a ocasião para autografar também os títulos "Afinado Desconcerto" e "Sempre Tua- Correspondência Amorosa 1920-1925" fruto da pesquisa que a autora realiza em torno da portuguesa Florbela Espanca.

O ano de 2012 será promissor para Francisco Dantas. Além do novo livro, ele participará da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), evento que completa dez anos de existência  e homenageia o autor Carlos Drummond de Andrade. A Festa Literária foi a grande responsável por inserir o Brasil no circuito dos festivais internacionais de literatura. O evento é realizado pela Associação Casa Azul e é consagrado como um dos maiores festivais literários da América Latina.

No dia 08 de julho, o escritor sergipano fará parte de uma mesa cujo tema será "A Imaginação Engajada". Na ocasião, os participantes terão a oportunidade de discutir a obra mais recente de Francisco Dantas.
"Estou indo a Paraty para atender a um compromisso com a Editora, que foi gentil e generosa ao indicar o meu nome. Bem como, não menos generosa e gentil foi a direção da Flip ao aceitar prontamente a indicação de meu nome", observa o autor.

Diálogo na classe de palavras

Certo dia um substantivo estava a conversar com seus companheiros de classe quando afirmou: "Eu sou o mais importante da classe de palavras, pois eu dou nome aos seres". Mas o pronome, tomando a palavra, disse: "Como podes ser o mais importante se eu posso substituí-lo?" Neste momento o verbo ,que estava chegando e escutou a conversa, deu sua opinião: Estão enganados, pois eu sou a ação da palavra, logo, sou o mais importante". O advérbio achou interessante e apresentou sua ideia, dizendo: " Sem meu modo, de tempo e de lugar tudo estaria perdido!"
O numeral, que já estava aflito para falar, relatou diante de todos: " Sou o mais importante porque  eu determino a quantidade". O adjetivo interveio: " Não adianta quantidade sem qualidade". A conjunção então expôs: " Sou mais importante porque ligo os pensamentos para que a frase tenha sentido" Ai , ai, ai, sem o artigo a palavra se tornaria sem gênero e número". A preposição pediu a palavra e pronunciou-se: Como tenho a função de unir um termo a outro, quero chamar atenção dos caros colegas a respeito de que, na classe, cada um tem sua função, mas, se não estivermos unidos em um texto, nossos leitores não teriam a alegria de lê-lo, por isso somos todos especiais".
                                                                                     Welma Deliane de Souza Aristides
                                                                                            jornal mundo jovem - maio 2012

28 de maio de 2012

 
 

Centenário de Luiz Gonzaga deve marcar festas de São João
28 de maio de 2012  14h50  atualizado às 15h48

Os trajes nordestinos e a sanfona são as marcas registradas do Rei do Baião. Foto: Everaldo Vilela/Divulgação
Os trajes nordestinos e a sanfona são as marcas registradas do Rei do Baião
Foto: Everaldo Vilela/Divulgação

CELSO CALHEIROS
Direto do Recife
Em 2012, comemora-se o centenário de Luiz Gonzaga, o maior ídolo musical da cultura nordestina. Não é pouca coisa não! Também conhecido como Lua, o Rei do Baião está para os apreciadores do bom forró assim como Tom Jobim está para a bossa nova. Por isso, este ano as festas juninas vão ser diferentes, vão ter uma característica única. Tanto Caruaru, em Pernambuco, quanto Campina Grande, na Paraíba, dedicam ao ídolo maior a festa de São João de 2012.
O centenário de Luiz Gonzaga já foi tema do desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, campeã do Carnaval do Rio de Janeiro, e homenageado pelo desfile do Galo da Madrugada, no Recife.
Luiz Gonzaga se tornou ídolo musical de abrangência nacional em uma época onde os meios de comunicação que davam espaço para a música se restringiam apenas ao rádio. Gravou seu primeiro LP de 78 rotações em 1941, com apenas quatro canções instrumentais. No tempo de Gonzaga, as redes sociais eram formadas nas praças, nos circos, em feiras livres (os supermercados não existiam) e nestes espaços, tocava de tudo.
O sociólogo José Farias dos Santos, autor de Luiz Gonzaga, a música como expressão do Nordeste, conta, em sua dissertação de mestrado pela PUC de São Paulo, que o músico era hábil em tocar na sanfona valsas, jazz, mazurcas europeias e outros estilos comuns da época. Mas, foi tocando as músicas tradicionais nordestinas que ganhou reconhecimento. Hoje, Lua é reverenciado pelo xote, xaxado, toada, forró, além de ter ganhado o posto de Rei do Baião no fim da década de 1940.
O professor de história da pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco, Severino Vicente, avança na identificação da estratégia artística de Luiz Gonzaga, nos anos 30 e 40. "Ele cantou um Nordeste inventado para o nordestino que estava fora de casa, assim como ele", analisa Vicente. O historiador diz ainda que Gonzagão tocava o que o público, que frequentava as feiras do Rio de Janeiro e São Paulo, queria ouvir. "A cidade de origem ganha um espaço diferenciado na memória de quem está longe de casa", explica o professor.
O Rei do Baião foi também uma figura importante na divulgação da imagem do Nordeste para o resto do país. O afilhado do artista, Dominguinhos, reconhece este papel de Gonzaga. "Ele era um artista político que pediu muito pelo Nordeste. Viveu toda uma época puxando a atenção para o lado nordestino, vencendo os preconceitos", afirmou.
A chegada da televisão ao Brasil no início da década de 1950 revelou para o país ritmos mais urbanos, como a bossa nova e o rock. O espaço de Luiz Gonzaga ficou menor, em nível nacional. Nesse período, o músico voltou à estrada com sua vida de viajante. Seu retorno à mídia aconteceu pelas trilhas sonoras das novelas, como a deSaramandaia , de Dias Gomes. Em 1980, Luiz Gonzaga retorna ao cenário nacional, resgatado pelo seu filho, o também cantor e compositor Gonzaguinha - com quem teve uma infância tumultuada.
Luiz Gonzaga Nascimento nasceu em 1912 em Exu, no Sertão do Araripe, em Pernambuco. Foi o segundo de nove filhos e cresceu ouvindo o pai tocar forró nas vilas da região. Desde os oito anos já se apresentava em festas cantando e tocando sanfona, mas só começou de maneira profissional na carreira artística em 1939, depois de se desligar do Exército Brasileiro, onde serviu por 10 anos.
O sanfoneiro começou a se apresentar como músico no Rio de Janeiro com a influência de amigos que conheceu na cidade, tocando chorinho, jazz, blues e foxtrot, além de participar como calouro em programas de rádio.
A década de 1940 foi marcada por grandes sucessos na vida de Lua. Além de tocar, começou também a cantar suas canções nas gravações de LP e adotou o estilo nordestino de se vestir, com o conhecido chapéu de couro, como forma de caracterizar suas apresentações. Luiz Gonzaga morreu aos 76 anos, em 1989.

frases memoráveis...

"'A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. E precisa ser cultivada."
                                                                                               Afonso Romano de Sant 'Ana
 
"Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Livros só mudam as pessoas."
                                                                                                Mário Quintana

"Daqui a cinco anos você estará próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar."                              Charles Jones

15 de maio de 2012

9 de maio de 2012

Viva Monteiro Lobato e viva Pedro Bandeira!!

Achei contagiante o entusiasmo de Bandeira quando fala na leitura e na figura de Monteiro Lobato, resolvi compartilhar com vocês esse presente, espero que vocês curtam e se emocionem como eu me emocionei... Abraços!!
                                  Valéria

5 de maio de 2012

 Sabia que hoje é comemorado o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura em todos os países que falam o nosso idioma? Aproveite para brincar com este joguinho e descobrir se você consegue evitar os 100 erros mais comuns do português:


http://educarparacrescer.abril.com.br/100-erros/index.shtml

3 de maio de 2012

Que tal esse desafio?


NO SILÊNCIO


- O que é que aprendes nesta vida de silêncio?

Perguntou um visitante a um monge num mosteiro.

O monge, que estava tirando água de um poço, respondeu-lhe:

- Olha para o fundo do poço. O que vês?

O homem aproximou-se, olhou e disse:

- Nada. Não vejo nada.

O monge ficou quieto e silencioso durante instantes. Depois disse de novo:

- Olha agora. O que vês?

- Agora vejo o meu reflexo no espelho da água.

O monge comentou então: Antes a água estava agitada. Agora está parada. Assim é a experiência do silêncio.
No silêncio o homem descobre a si mesmo